{[['
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']]}A indústria cosmética vem investindo pesado nos produtos à base de ativos como açaí, murumuru, buriti, castanha-do-Pará e cupuaçu. Descubra por que essas substâncias são tão poderosas para a beleza do cabelo
Ingredientes sustentáveis, ambientalmente corretos e orgânicos, vindos direto da Amazônia, são o mais recente segredo das linhas profissionais para cabelo no Brasil. Mais do que fazer parte de uma tendência mundial – a da beleza sustentável – as empresas desejam, principalmente, oferecer opções naturais para tratar os fios das brasileiras com os recursos de seu próprio país – uma iniciativa que a química e cosmetóloga Sonia Corazza, autora do livro Beleza Inteligente (Madras) e do blog de mesmo nome, já incentiva há anos, desde os tempos de consultora técnica da Natura.
Na área de produtos capilares para cabeleireiros, a Surya Brasil se destaca pelo desenvolvimento de cosméticos veganos, que têm formulações sem ingredientes de origem animal e que também não foram testados em bichos. Esses itens contam com um selo emitido pela Vegan, organização internacional sem fins lucrativos que combate qualquer ação de agressividade à fauna e que atua no mundo inteiro incentivando campanhas e a conscientização sobre o tema. A Surya Brasil também é associada ao PETA – People for the Ethical Treatment of Animals (Pessoas pela Ética no Tratamento de Animais). Entre os fabricantes de matéria-prima, a Beraca é a única empresa com fábrica própria na Amazônia. Por meio da divisão Health & Personal Care, produz e distribui a gama Rain Forest Specialties, composta por óleos fixos, óleos essenciais, extratos, resinas, argilas, manteigas e outras especialidades naturais brasileiras. A pesquisa e o desenvolvimento dos produtos são realizados em parceria com universidades locais, adequando suas linhas às demandas do mercado – que, aliás, não param de crescer. Segundo o químico Everton de Freitas, especialista em desenvolvimento de produtos capilares da Biotec Dermocosméticos, empresa especializada em divulgar novidades para o mercado de medicina estética e dermatológica, o interesse se reflete no exterior. “Os ativos derivados da Amazônia têm um apelo muito forte para exportação”, garante.
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